É um procedimento que avalia, através de instrumentos previamente validados para a determinada função, os diversos processos psicológicos que compõe o indivíduo, sendo o psicólogo o único profissional habilitado por lei para exercer esta função.
A avaliação e descrição da realidade psicológica de alguém fornece ao psicólogo um conjunto de informações, as quais este deve saber interpretar, selecionar e sobretudo transmitir e devolver.
Esta responsabilidade traz consigo uma série de considerações éticas que visam não somente a imparcialidade do processo em si, mas principalmente a humanização deste, tendo como foco, a preservação da integridade do sujeito avaliado.
Partindo deste princípio muitas questões vem à tona, como a influência do diagnóstico no contexto social do avaliado; o posicionamento do psicólogo em relação a avaliação; além do sigilo profissional na confecção de laudos.
O psicólogo deve ter consciência da influência que um diagnóstico pode trazer para a realidade do avaliado.
Uma das críticas feitas a avaliação diz respeito a esta questão, onde a avalição algumas vezes pode ser facilitadora dos processos de exclusão.