Eliminar o mosquito da dengue é sua responsabilidade. Não facilite.

 

É um mosquito doméstico que vive perto do homem. Tem hábitos diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada. É o transmissor de quatro doenças: febre amarela, dengue, zica vírus e chikungunya.

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e possui dois ciclos de transmissão: silvestre e urbano.

A dengue é uma doença infecciosa aguda, de gravidade variável, causada por vírus de gênero Favivírus, cuja a transmissão ocorre pela picada do mosquito.

A zika é uma doença viral. Ela apresenta sintomas mais brandos, sendo que, 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas.

A chikungunya é uma doença viral. As fortes dores nas articulações são as principais manifestações clínica. Parte dos infectados podem desenvolver a forma crônica.

 

 

Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira fechada.

Jogue no lixo os objetos que possam acumular água.

Manter o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o seu recolhimento.

Encha de areia até aborda os pratinhos dos vasos de plantas.

Lave pratinho da planta com escova, água e sabão. Faça isso uma vez por semana.

Vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana.

Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje.

Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.

Mantenha a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada.

Lave com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água.

Mantenha bem tampados tonéis e barris d’água.

Lave por dentro com escova e sabão os utensílios usados para guardar água em casa.

Fontes: 

Ministério da Saúde – https://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/combate-ao-aedes/

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – https://www.bio.fiocruz.br/index.php/dengue-sintomas-transmissao-e-prevencao

Outubro Rosa 2019


Na década de 1990, nasce o movimento conhecido como Outubro Rosa, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

 

Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação decélulas anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.

O que aumenta o risco?

O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:

*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.

Já o câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença. Homens também podem ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens.

Atenção: a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.

Como prevenir

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:

  • Praticar atividade física regularmente;
  • Alimentar-se de forma saudável;
  • Manter o peso corporal adequado;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Amamentar.

Autoexame das mamas

Sinais e sintomas

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.

Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:

  • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido dos mamilos.

As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.

Detecção precoce

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.

Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.

Fonte: https://www.inca.gov.br/outubro-rosa/outubro-rosa.asp

Novembro azul. Previna-se!

Não deixe que o preconceito seja uma arma contra a sua própria vida. Dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), mostram que a cada 10 casos de câncer de próstata, 9 têm chances de cura se descobertos no início.

Câncer de Próstata

Câncer de Próstata é o resultado de uma multiplicação desordenada das células da próstata. Quando há presença decâncer, a glândula endurece. Na fase inicial, o câncer de próstata não tem sintomas. Em 95% dos casos, eles aparecem em estágio avançado.

O que é a Próstata?

A próstata é uma glândula pequena que se situa logo abaixo da bexiga. Sua função é produzir e armazenar o fluido que transporta o esperma, líquido que é liberado durante o ato sexual.

Sintomas do Câncer de Próstata

Na maioria dos casos esse processo é silencioso. Porém, caso sinta necessidade frequente de urinar (principalmente a noite), dor na parte baixa das costas (ou próxima aos testículos) e sangue na urina, procure imediatamente um médico.

 

Dados

 

Fatores de risco

Dicas de prevenção

 

Fontes:
INCA (Instituto Nacional de Câncer)
https://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/prostata/definicao+

Ministério da Saúde
https://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2017/11/saude-do-homem-saiba-como-se-prevenir-contra-o-cancer-de-prostata

Cuide bem do seu coração

Em todo o mundo, cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). As doenças cardiovasculares podem afetar o coração ou os vasos sanguíneos. Entre estas doenças, as principais são: acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio, arritmia cardíaca, angina de peito e trombose venosa.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, metade das mortes causadas por doenças cardiovasculares poderiam ser evitadas ou postergadas, pois são causadas por fatores de risco que podem ser controlados, tratados ou modificados.

✓ Verifique sua pressão arterial regularmente; A hipertensão arterial é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares. A ausência de sintomas retarda o diagnóstico que, muitas vezes, é feito quando as complicações já estão instaladas.

 

✓ Acompanhe frequentemente seus níveis de glicose; As doenças cardiovasculares são responsáveis por 60% das mortes em pessoas com diabetes, que por não ser diagnosticada ou tratada, pode aumentar o seu risco de uma doença do coração ou um AVC.

 

✓ Diga não ao Cigarro e evite ser fumante passivo; O cigarro aumenta a frequência cardíaca, contrai as artérias, e eleva a pressão sanguínea, o que aumenta as chances de AVC, infarto e de outras doenças.

 

✓ Mantenha seu colesterol controlado; O colesterol elevado não é bom para a saúde do seu coração. Ele pode causar um acúmulo de gordura nas artérias, tornando mais difícil o bombeamento de sangue pelo corpo.

 

✓Evite situações estressantes; Apesar do estresse não estar diretamente relacionado a sérios problemas do coração, infelizmente algumas formas pelas quais as pessoas lidam com o estresse, tal como fumar, consumir alimentos não saudáveis ou bebidas alcoólicas em excesso, também afetam a saúde do coração.

 

✓Evite a obesidade com uma alimentação saudável e a prática diária de exercícios físicos. O controle do peso corporal é muito importante para evitar diversos tipos de doenças. Estudos já indicaram que as pessoas que praticam exercícios físicos têm 14% menos chances de sofrerem um ataque cardíaco. O ideal é praticar 30 minutos de atividades físicas, 5 dias por semana. Dessa forma, as pessoas abandonam o sedentarismo e protegem sua saúde.

Atividade física e alimentação saudável: os verdadeiros heróis da sua saúde.

Fontes: Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Cardiologia

Colesterol: sintomas, tratamentos e causas.

O colesterol é um tipo de gordura presente nas células, fundamental para o bom funcionamento do organismo. No entanto, ter os níveis de colesterol total alto no sangue aumenta o risco de doenças cardiovasculares e, por isso, é importante que seus valores estejam equilibrados, o que pode ser conseguido com uma dieta pobre em gorduras e a prática regular de exercícios físicos.

É considerado um inimigo silencioso, pois na maioria dos casos, a alteração nos níveis de colesterol não provoca sintomas e os pacientes só descobrem a gravidade de seu quadro quando sofrem algum tipo de problema cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Apesar da obesidade ser a principal responsável pelo excesso de colesterol no sangue, as pessoas magras também podem ter taxas elevadas. Isso porque a hereditariedade se destaca como um dos fatores de risco do colesterol alto. Assim como o consumo excessivo de gorduras saturadas e o sedentarismo.

Veja, a seguir, o que significa e os níveis adequados de cada tipo de colesterol:

Colesterol HDL

O colesterol HDL é conhecido como o colesterol bom, por isso é o único que deve se manter alto na corrente sanguínea. Ele é produzido pelo organismo, sendo fundamental para o bom funcionamento do corpo, por isso ideal é tê-lo sempre acima de 40mg/dl. Para aumentar os níveis de colesterol HDL no organismo, o que se deve fazer é emagrecer, adotando uma dieta pobre em gorduras e praticando exercícios físicos com regularidade. Os valores de referência do HDL são:

Colesterol LDL

O colesterol LDL é o colesterol mau. Ele é considerado alto quando é igual ou superior a 130 mg/dL, para a maioria das pessoas, entretanto, em alguns casos, são necessários controles mais rígidos. Quando o nível de colesterol LDL está alto começa a haver deposição de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, formando placas de gordura que, com o tempo, podem dificultar a passagem do sangue e levar a um ataque cardíaco ou AVC, por exemplo.

Para diminuir o colesterol LDL no sangue, deve-se seguir uma dieta pobre em açúcar e em gordura e praticar alguma atividade física pelo menos 3 vezes por semana, entretanto, quando estas atitudes sozinhas não são suficientes, o médico pode recomendar o uso de medicamentos para redução dos seus níveis. Os valores de referência do LDL são de:

O risco cardiovascular baixo, intermediário alto ou muito alto são determinados pelo médico durante a consulta, após observação dos exames necessários e da avaliação clínica.

Colesterol Alto

O colesterol alto é diagnosticado num exame de sangue chamado lipidograma já que ele não costuma causar sintomas. Quando se que o colesterol está alto, o que se recomenda fazer é seguir uma dieta pobre em gordura e em açúcar e praticar exercícios regularmente. Em caso de não resposta ao tratamento inicial, o médico poderá recomendar a utilização de remédios para o colesterol, como as estatinas. Saiba mais sobre os remédios mais indicados para baixar o colesterol.

Além disso, algumas dicas do que se pode comer para baixar o colesterol alto são: Frutas, verduras, legumes, carnes magras, como peito de frango e filé de peixe e laticínios light. Um ótimo remédio caseiro para baixar a taxa de colesterol no sangue é tomar diariamente 1 copo de suco de laranja batido com berinjela.

Fonte: Ministério da Saúde
https://www.tuasaude.com/colesterol/

Hepatites Virais. Entenda!

A hepatite é uma inflamação no fígado que pode alterar o seu funcionamento, colaborando para o aparecimento de cirrose, câncer e outras doenças. Existem várias formas de hepatite. As mais comuns são as virais que, como o próprio nome sugere, são causadas por vírus. No Brasil, são causadas mais comumente pelos vírus A, B, C e D. Existe ainda o vírus E, com predominância na África e na Ásia. A hepatite também pode ser provocada por agentes tóxicos, como drogas, medicação e outras substâncias químicas.

  • Não consumir alimentos mal lavados ou mal cozidos;
  • Beber água tratada;
  • Lavar as mãos cuidadosamente antes das refeições e depois de usar o banheiro;
  • Usar sempre preservativos nas relações sexuais;
  • Não compartilhar agulhas, seringas ou qualquer outro objeto cortante que não tenha sido
    esterilizado.

A vacina é a maneira mais eficaz para prevenir hepatites A e B

Fonte: https://www.fiocruz.br/bibmang/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=98&sid=106

Tudo sobre a gripe!

A gripe é uma doença respiratória aguda e sua transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

A Gripe H1N1 é uma doença causada pelo vírus Influenza A H1N1, uma mutação do vírus da gripe, porém mais forte do que aquele que nós estamos acostumados. Essa gripe é transmitida da mesma maneira que a gripe comum, mas os seus sintomas são mais fortes, repentinos e, se não tratados logo no início, podem levar a pessoa ao óbito.

Os sintomas das duas doenças são semelhantes. Isso porque a H1N1 é uma mutação do vírus da gripe.

Os principais sintomas são:

A maioria dos brasileiros pode tomar a vacina que protege contra a gripe. Porém, como não há imunizantes disponíveis para toda a população, o governo define alguns públicos que são mais suscetíveis à doença, correm um risco maior de sofrer complicações após a infecção inicial ou têm contato diário com várias pessoas e, assim, transmitiriam o vírus para muita gente. São eles os que recebem gratuitamente a vacinação durante a campanha:

  • Crianças de 6 meses a 5 anos;
  • Gestantes;
  • Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias;
  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Profissionais da saúde;
  • Professores da rede pública e particular;
  • População indígena;
  • Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide;
  • Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia;
  • Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter;
  • Pessoas privadas de liberdade;
  • Adolescentes internados em instituições socioeducativas, como a Fundação Casa.

Se você estiver com gripe, normalmente será possível tratar-se eficazmente em casa.

Se este for o caso, você deverá:

  • Descansar;
  • Manter-se aquecido;
  • Beber muita água para evitar a desidratação.

Se não se sentir bem e estiver com febre, medicamentos com o princípio ativo, paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, ajudam a reduzir a sua alta temperatura e também aliviar as dores.

Se você estiver em um grupo “de alto risco” e são mais propensos a sofrer complicações da gripe, o seu médico pode prescrever medicação antiviral.

Antivirais não irão curar a gripe, mas eles vão ajudar a:

  • Reduzir o período de tempo que está doente em cerca de um dia;
  • Aliviar alguns dos sintomas;
  • Reduzir o potencial para complicações mais graves.

Os antibióticos não são prescritos para a gripe, pois antibióticos são indicados para tratar doenças causadas por bactérias. Como a gripe é causada por um vírus, antibióticos não têm efeito sobre eles. No entanto, ocasionalmente, pode ser necessário tomar para tratar as complicações da gripe, infecções pulmonares especialmente graves ou pneumonia.

Dicas de prevenção:

  • Evite o contato muito próximo com alguém infectado;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas e copos;
  • Lave as mãos sempre com água e sabão e evite colocá-las no rosto e, principalmente, na região da
    boca;
  • Se não puder lavar as mãos, carregue na bolsa um frasco de álcool em gel para esterilizá-las;
  • Se achar necessário, use máscaras de proteção para não ficar em contato com gotículas contaminadas que estejam no ar;
  •  Evite frequentar lugares fechados e com muitas pessoas;
  • Beba bastante água, para que não haja acúmulo de secreção;
  • Mantenha hábitos saudáveis;
  • Vacine-se.

Fontes:
https://saude.abril.com.br/medicina/vacina-gripe- quem-deve- tomar/
https://portalms.saude.gov.br/saude-de- a-z/influenza
https://minutosaudavel.com.br/tudo-sobre- gripe-causas- sintomas-tratamento- remedios-prevencao- e-mais/

 

Saúde digestiva. Conheça mais!

A saúde digestiva pode ser definida como a correta digestão e absorção dos alimentos, e a eliminação do que não é aproveitado pelo nosso organismo. Apesar de não parecer claramente, o sistema digestivo pode ser a raiz de diversos problemas e desconfortos.

Principais Doenças no Sistema Digestivo

Infecções Intestinais (Gastroenterite)

O termo infecção intestinal é traduzido em medicina como uma doença chamada gastroenterite aguda. A gastroenterite pode ser causada por vírus ou bactérias. A diarreia é o sintoma mais importante, e ainda causa muitas mortes em todo o mundo, principalmente em crianças. As gastroenterites podem ser virais (causadas por vírus) ou bacterianas (causadas por bactérias), sendo as virais mais prevalentes. A forma de transmissão e contágio se dá pela via fecal-oral, ou seja, pela contaminação de alimentos e da água. A infecção induz a má digestão de carboidratos, má absorção de nutrientes e inibição da absorção de água. O vírus entra nas células intestinais sem destruí-las, mas gerando uma resposta inflamatória intensa. Já as bactérias causam ulceração e abscessos na mucosa, induzindo a uma resposta infamatória. Os surtos tendem a ser sazonais, sendo mais comuns no verão. As crianças são mais acometidas pelo rotavírus, enquanto nos adultos há uma prevalência do norovírus.

Quando procurar ajuda médica

Diarreia é o sintoma mais comum. Os sintomas que podem estar associados são náuseas, vômitos, perda do apetite, mal estar, febre, dores abdominais e em todo o corpo. Diarreia com sangue é sugestivo de infecção por bactérias. A desidratação é um sinal importante, que deve ser tratado adequadamente com urgência. A gastroenterite viral é autolimitada, durando normalmente até quatro dias. Nas bacterianas, a média é de sete dias, podendo durar até 45 dias, e em alguns casos se faz necessário o uso de antibióticos. Nas infecções causadas por bactérias o início costuma ser mais rápido, às vezes apenas algumas horas após o contato com o alimento contaminado.

É necessário buscar ajuda médica principalmente quando há:

Sinais de desidratação;

  • Diarreia intensa e grande quantidade de vômitos;
  • Baixa capacidade de ingerir água;
  • Urinar pouco;
  • Perda de peso;
  • Sede;
  • Taquicardia;
  • Pele pegajosa.

Diarreia com sangue, dor severa e febre alta são sinais de alarme. Crianças e idosos são grupos de maiorrisco. Um médico sempre poderá ajudá-lo a contornar os sintomas desagradáveis.

Gastrite

Gastrite é a inflamação, infecção ou erosão do revestimento do estômago. Ela pode durar por pouco tempo, na chamada gastrite aguda, ou pode durar meses e até mesmo anos (gastrite crônica).

Causas

A causa mais provável da gastrite é a fraqueza da barreira mucosa que protege a parede estomacal, permitindo que os sucos digestivos produzidos pelo estômago causem danos ao tecido que reveste oórgão. Essa fraqueza pode ser causada pela bactéria Helicobacter pylori, que vive justamente no revestimento do estômago e que, se não for tratada, pode levar ao surgimento de úlceras e até mesmo ao câncer de estômago. Outras bactérias e vírus também podem causar infecções que levam à gastrite. Especialistas apontam também o refluxo da bile para dentro do estômago como uma causa para a gastrite.

Sintomas de Gastrite

Gastrite às vezes pode passar desapercebida, mas também pode manifestar alguns sinais. Conheça os principais sintomas de gastrite:

  • Indigestão;
  • Queimação e azia;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Perda de apetite;
  • Dores abdominais.

Em caso de sangramento da parede do estômago:

  • Fezes escuras;
  • Vômito de sangue ou material semelhante à borra do café.

Prevenção

Não exagere no consumo de bebidas alcóolicas, não fume e não utilize drogas. Substâncias tóxicas causam irritação ao estômago e podem causar gastrite. Quanto à gastrite por H. Pylori, não está claro ainda o que pode levar a uma pessoa contrair a bactéria, mas estudos apontam que ela possa ser transmitida de pessoa para pessoa e por meio do consumo de água e comida contaminados. Dessa forma, para evitar infecções, mantenha sempre sua higiene pessoal em dia. Lave as mãos frequentemente e não leve as mãos à boca quando estiver na rua.

Dicas de Saúde

Tenha uma alimentação equilibrada:

  • Consumir frutas, verduras e alimentos naturais;
  • Não ficar por mais de 5 horas sem se alimentar durante o dia;
  • Beber, em média, 2 litros de água por dia.

Abandone os maus hábitos e os vícios:

  • Evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Evitar fumar cigarros;
  • Evitar comer alimentos gordurosos.

Pratique atividades físicas regularmente:

  • Escolher uma atividade física ou um esporte que goste;
  • Sair da rotina e colocar o corpo em movimento.

Cuidados com a higiene:

  • Lavar as mãos antes das refeições e após usar o banheiro;
  • Passar álcool em gel nas mãos frequentemente;
  • Lavar e cozinhar bem os alimentos;
  • Ingerir água potável.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite

Entenda mais sobre a hipertensão arterial

O que é

Hipertensão, usualmente chamada de pressão alta, é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. O coração e os vasos podem ser comparados a uma torneira aberta ligada a vários esguichos. Se fecharmos a ponta dos esguichos a pressão lá dentro aumenta. O mesmo ocorre quando o coração bombeia o sangue. Se os vasos são estreitados a pressão sobe.

Quais são as consequências da pressão alta?

A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao “derrame cerebral” ou AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos. Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o tratamento adequado, bem conduzido por médicos.

Quem tem pressão alta?

Pressão alta é uma doença “democrática”. Ataca homens e mulheres, brancos e negros, ricos e pobres, idosos e crianças, gordos e magros, pessoas calmas e nervosas.

A Hipertensão é muito comum, acomete uma em cada quatro pessoas adultas. Assim, estima-se que atinja em torno de, no mínimo, 25 % da população brasileira adulta, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. É responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. As graves consequências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento com adequado controle da pressão.

Fatores de risco

Dicas para controlar e prevenir a hipertensão arterial

1 – Verifique a pressão arterial pelo menos uma vez por ano.
2 – Pratique atividades físicas todos os dias.
3 – Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.
4 – Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.
5 – Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba.
6 – Abandone o cigarro.
7 – Se for hipertenso, não pare o tratamento sem orientação médica.
8 – Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
9 – Evite o estresse.
10 – Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.

Fonte: https://www.sbh.org.br/geral/oque-e- hipertensao.asp

O que você precisa saber sobre a febre amarela


O que é?

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.

Transmissão

O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença.

Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão, o silvestre e o urbano. Mas a doença tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

É importante informar que o ciclo da doença atualmente é silvestre, com transmissão por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.

A pessoa apresenta os sintomas iniciais 3 a 6 dias após ter sido infectada.

 

Sintomas

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.

Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.

Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas, e se você observou mortandade de macacos próximo aos lugares que você visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.

 

Diagóstico

Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.

Tratamento

O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

Vacinação

O Sistema Único de Saúde oferta vacina contra febre amarela para a população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas deve se imunizar.

Prevenção

Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d’água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se fazer a aplicação de inseticida através do “fumacê”. Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.

Fontes:
https://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao

Dezembro Vermelho – A vida é mais forte que a AIDS

O que é?

Sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença do sistema imunológico resultante da infecção pelo vírus HIV. Caracteriza-se pelo enfraquecimento do corpo, deixando-o mais vulnerável ao aparecimento de doenças que vão de um simples resfriado até infecções mais graves.

Qual o agente envolvido?

A infecção da Aids se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos. A falta desses glóbulos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal.

Você pode conviver com uma pessoa portadora do HIV ou da Aids. Pode beijar, abraçar, dar carinho e compartilhar do mesmo espaço físico sem ter medo de pegar o vírus da Aids.

Quanto mais respeito e carinho você der a quem vive com HIV/Aids, melhor será a resposta ao tratamento, porque o convívio social é muito importante para o aumento da autoestima das pessoas e, consequentemente, faz com que elas cuidem melhor da saúde.

Fonte: Ministério da Saúde

Novembro azul. Câncer de próstata, vamos falar sobre isso

O que é?

A próstata é um órgão pequeno que se situa logo abaixo da bexiga. Tem como principal função produzir o fluido que transporta o esperma, líquido que é liberado durante o ato sexual.

Como ocorre

O câncer de próstata se desenvolve quando as células da próstata começam a se multiplicar e a crescer descontroladamente. Alguns hábitos também podem contribuir para o surgimento da doença como alimentação muito gordurosa, consumo excessivo de álcool, não praticar atividade física e tabagismo.

 

Sintomas

Na maioria dos casos esse processo é silencioso. Porém, caso sinta necessidade frequente de urinar (principalmente a noite), dor na parte baixa das costas (ou próxima aos testículos) e sangue na urina, procure imediatamente um médico.

Prevenção

Os riscos de desenvolver câncer de próstata aumentam com a idade. Se você tem mais de 40 anos ou histórico familiar com a doença, consulte um médico especializado e faça o exame preventivo.

Fatores de risco

IMPORTANTE: O diagnóstico precoce pode salvar a sua vida

Outubro Rosa. Câncer de Mama, vamos falar sobre isso

O que é câncer de mama?

É uma doença causada pela multiplicação anormal de células da mama, que forma um tumor maligno. O câncer de mama tem cura, se descoberto no início.

Diagnóstico e sintomas

  • Percepção de um nódulo na mama ou na axila;
  • Alteração de tamanho ou forma da mama;
  • Saída de líquido com sangue quando os mamilos são pressionados.

Fatores de risco

  • Casos de câncer de mama na família (mãe, irmã);
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Primeira menstruação antes dos 13 anos;
  • Menopausa após os 52 anos;
  • Cigarro e álcool;
  • Obesidade.

Prevenção

  • Fazer sua consulta médica pelo menos uma vez ao ano;
  • Realizar o autoexame no 5o dia após a menstruação;
  • Mamografia conforme a indicação médica;
  • Atividade física e alimentação saudável.

Autoexames das mamas

O autoexame ainda é o melhor recurso para detectar a doença precocemente. O câncer de mama também pode acontecer em homens.

Em pé em frente ao espelho, observe o bico dos seios, a superfície e os contornos das mamas

 

 

 

Depois, levante os braços, observe se com o movimento aparecem alterações de contorno e superfície das mamas.

 

 

 

Deitada, a mão direita apalpa a mama esquerda. Faça movimentos circulares suaves apertando levemente com as pontas dos dedos.

 

 

 

Deitada, a mão esquerda apalpa a mama direita. Repita deste lado os movimentos circulares suaves apertando levemente com as pontas dos dedos.

Entenda como o estresse pode fazer mal ao seu coração

O estresse é um inimigo do coração, pois as tensões emocionais podem gerar doenças cardiovasculares. Já foi comprovado cientificamente que a alta liberação de hormônios em situações estressantes perturbam o organismo, provocando reações que englobam desde o aumento da pressão arterial até infarto cardíaco.

Como combater o inimigo do coração

Especialistas aconselham quem sofre com problemas cardíacos a fugir de fatores estressores para aliviar os sintomas do estresse. Alguns hábitos podem ser incorporados à rotina para evitar danos fatais. Atividades físicas regulares, alimentação balanceada, sono sem interferência de ruídos já são de grande ajuda no combate ao inimigo.

Além deles, claro, há inúmeras formas de manter a saúde do coração em perfeito estado, como manter os níveis de colesterol estáveis, não fumar, não estar acima do peso, entre outros.


Confira abaixo a reportagem da Exame:

Estresse intenso pode causar insuficiência cardíaca

Receber uma notícia ruim inesperada ou ficar deprimido após uma perda abrupta são situações de estresse intenso que causam dor no coração, metáfora que ilustra com perfeição o problema, a chamada “síndrome do coração partido”. Cientificamente conhecida como cardiomiopatia de Takotsubo, ela acomete nove mulheres para cada homem, principalmente as que estão no período pós-menopausa.

Ao sofrer uma situação inesperada de estresse intenso, por uma perda ou briga, ocorre uma descarga de hormônios estimulantes, como a adrenalina, dificultando o funcionamento do coração, fazendo com que a pessoa sofra um leve infarto”, explica o médico Wing Carvalho Lima, cardiologista do Hospital do Coração do Brasil.

Estresse: fortes emoções podem fazer com que o corpo sofra uma descarga de adrenalina, que atrapalha o bom funcionamento do coração (stock.xchng)

Fortes emoções podem fazer com que o corpo sofra uma descarga de adrenalina, que atrapalha o bom funcionamento do coração após um estresse extremo. O coração não está preparado para receber esta alta quantidade de hormônios, o organismo reconhece esse efeito como uma intoxicação, causando o infarto. Falta de ar, cansaço e dor no peito são os principais sintomas, pois as artérias do coração ficam obstruídas dificultando o bombeamento e a passagem do sangue. Felizmente, os infartos causados são leves, uma vez que as artérias não estão entupidas, facilitando a rápida recuperação.

Não existem fórmulas prontas para se prevenir. O perfil psicológico do paciente que não consegue lidar com as adversidades da vida é o principal fator para torná-lo mais predisposto a desenvolver a síndrome. “Pessoas explosivas, que lidam com o estresse de maneira intensa, mulheres mais idosas e que já estão na menopausa têm maior predisposição”, afirma o especialista. O diagnóstico é feito pela avaliação médica dos sintomas apresentados e os exames de ecocardiograma e cateterismo avaliam o estado físico do coração.

Pessoas que praticam atividades físicas diminuem as chances de sofrer esta síndrome, pois, o corpo está acostumado com uma quantidade maior de hormônios estimulantes liberados durante os exercícios. O tratamento é realizado à base de medicações. Portanto, caso haja incidência grave, o paciente é mantido sob observação médica até que as taxas de hormônios do corpo se normalizem. Encarar os problemas com mais leveza é a melhor forma de manter o coração saudável e feliz. “O acompanhamento psicológico é indicado para que o paciente aprenda a lidar com situações de estresse com mais tranquilidade e que novos casos desta síndrome possam ser controladas”, conclui Wing.

Fonte: https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/estresse-intenso-pode-causar-insuficiencia-cardiaca/

Tabagismo: sintomas, tratamentos e causas


O que é Tabagismo?

O tabagismo é a dependência psicológica e física do tabaco. A substância está presente em produtos como cigarros, narguilés e charutos. O consumo regular de tabaco é responsável por mais de 50 doenças, entre elas pelo menos 12 tipos de câncer.

É considerado dependente do tabaco quem fuma regularmente, não consegue ficar sem a substância e, se fica, experimenta diversos sintomas relacionados a uma crise de abstinência. Por isso, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID 10), o tabagismo é “uma desordem mental e de comportamento, decorrente da síndrome de abstinência à nicotina”.

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo, matando 6 milhões de pessoas anualmente – o equivalente a uma morte a cada 6 segundos. Entre brasileiros, são 200 mil mortes por ano, em média, creditadas ao uso regular do cigarro.

Causas

O tabagismo causa dependência primeiramente devido a nicotina, a substância psicoativa presente na fumaça do cigarro. Além da dependência física causada pela nicotina ainda temos a dependência comportamental que se caracteriza pela rotina associada ao uso do tabaco criada pelo fumante.

Ao ser inalada a nicotina se liga aos receptores nicotínicos cerebrais localizados na região chamada de sistema de recompensa cerebral (SRC) que são ativados liberando a dopamina, neurotransmissor que causa sensações de prazer, satisfação, melhora da atenção, aprendizado, memória. Estes receptores são chamados alfa4beta2.

Os efeitos da nicotina desaparecem ou diminuem após algumas horas de seu consumo e os sintomas desagradáveis – que compõem a Síndrome de Abstinência – surgem, levando ao ciclo da dependência (se fumo me sinto bem, se não fumo me sinto mal). O uso crônico da nicotina leva a uma dessensibilização destes receptores, que por um tempo não respondem à dose de nicotina inalada levando o fumante aumentar o número de cigarros fumados para atingir o mesmo efeito.

Tipos de fumantes

Fumantes são classificados de acordo com seus hábitos e rotinas em relação ao cigarro. Não existe uma classificação melhor ou pior – se encaixar em qualquer um desses grupos significa estar exposto aos malefícios da nicotina e de outros componentes dos cigarros.

Os tipos de fumantes são:

Fumante passivos

Os fumantes passivos são aqueles que não fumam cigarros em nenhuma frequência ou momento do dia, entretanto, convivem com pessoas que fumam em ambientes fechados – em geral, dentro de casa. Normalmente, são familiares do fumante. Fumantes passivos estão tão sujeitos às consequências do uso regular de cigarros quanto quem os fuma. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 600 mil fumantes passivos morram anualmente no mundo em decorrência de complicações relacionadas ao cigarro.

Fumante ativos

Fumantes ativos são as pessoas que efetivamente fumam cigarros, em qualquer frequência.

Sintomas de Tabagismo

  • Necessidade constante de fumar, a ponto de sentir os efeitos de uma crise de abstinência quando o corpo fica sem nicotina por longos períodos;
  • Não conseguir parar de fumar por conta própria;
  • Continuar fumando mesmo após o diagnóstico de problemas de saúde relacionados ao vício;
  • Interromper atividades sociais, recreativas ou profissionais, independente do grau de importância delas, para fumar.

Sintomas de abstinência de Nicotina

Experimentar sintomas de abstinência após longos intervalos de tempo sem fumar é o sinal mais característico de tabagismo.

  • Esses sintomas de abstinência são:
  • Irritabilidade;
  • Frustração;
  • Explosões de raiva sem motivos relevantes;
  • Impaciência;
  • Fadiga;
  • Ansiedade;
  • Dificuldade para se concentrar;
  • Distúrbios de sono, que podem ser insônia ou dormir mais que o habitual;
  • Queda de produtividade em tarefas rotineiras.

As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco

10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão
5 vezes maior de sofrer infarto
5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar
2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.

Se parar de fumar agora…

após 20 minutos sua pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal, após 2 horas não há mais nicotina no seusangue
após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor
após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação sanguínea melhora
após 10 anos o risco de sofrer infarto do coração será igual ao de quem nunca fumou, e o risco de desenvolver câncer de pulmão cai à metade
após 20 anos o risco de desenvolver câncer de pulmão será quase igual ao de quem nunca fumou.

Tratamento de Tabagismo

A pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, heroína, álcool, com uma diferença: chega ao cérebro em apenas 7 a 19 segundos. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades tendem a ser menores a cada dia.

Não tenha medo…

1. Dos sintomas da síndrome de abstinência

Quando o fumante para de fumar, pode apresentar alguns sintomas desagradáveis, tais como: dor de cabeça, tonteira, irritabilidade, agressividade, alteração do sono, dificuldade de concentração, tosse, indisposição gástrica e outros. Esses sintomas caracterizam a síndrome de abstinência da nicotina, porém, não acontecem com todos os fumantes que param de fumar. Quando acontecem, tendem a desaparecer em uma a duas semanas (alguns casos podem chegar a 4 semanas).

Alguns dos sintomas, como dor de cabeça, tonteira e tosse são sinais do restabelecimento do organismo sem as 7.000 substâncias da fumaça do cigarro. O sintoma mais intenso, e mais difícil de se lidar é a chamada “fissura” (grande vontade em fumar). É importante saber que a “fissura” geralmente não dura mais que 5 minutos, e tende a ficar mais tempo que os outros sintomas. Porém, ela vai reduzindo gradativamente a sua intensidade e aumentando o intervalo entre um episódio e outro.

2. Da recaída

A recaída se caracteriza pelo retorno ao consumo de cigarros após parar de fumar, e não deve ser encarada como fracasso. Comece tudo novamente e procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar. Dê várias chances a você… até conseguir.

3. De engordar

Se a fome aumentar, não se assuste, é normal um ganho de peso, pois seu paladar vai melhorando e o metabolismo se normalizando. De qualquer forma, procure não comer mais do que de costume. Evite doces e alimentos gordurosos. Mantenha uma dieta equilibrada com alimentos naturais e de baixa caloria, frutas, verduras, legumes etc. Atividade física também ajuda no controle do peso. Beba sempre muito líquido, de preferência água e sucos naturais. No início, evite café e bebidas alcoólicas, pois eles estimulam a vontade de fumar.

Escolha um método para deixar de fumar

Método de Parada Imediata: neste método você marca uma data em que deixará de fumar, independentemente do número de cigarros fumados diariamente. Quando chegar o dia escolhido, você não deverá ter cigarros, porque essa medida diminuirá os riscos de, diante de uma forte vontade de fumar, você acender o cigarro por tê-lo perto.

Parada Gradual: reduzindo o número de cigarros fumados a por dia. Caso não consiga parar de fumar sozinho, procure tratamento especializado, que poderá ser na rede do SUS. Cuidado com métodos para deixar de fumar que podem trazer malefícios à saúde.

Doenças relacionadas ao tabagismo

O consumo de tabaco é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão. Outros tipos de câncer têm como fator de riso o tabaco com os de cabeça e pescoço (câncer da cavidade oral, câncer de faringe e câncer de laringe), câncer de mama, câncer de bexiga, câncer de estômago e câncer de esôfago. Em geral, as taxas de incidência em um determinado país refletem seu consumo de cigarros. Outras doenças relacionadas ao tabagismo:

  • hipertensão arterial
  • aneurismas arteriais
  • úlcera do aparelho digestivo
  • infecções respiratórias
  • trombose vascular
  • osteoporose
  • catarata
  • impotência sexual no homem
  • infertilidade na mulher
  • menopausa precoce
  • complicações na gravidez.

Fontes:
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/tabagismo
https://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa-nacional-controle-tabagismo/tabagismo
https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-tabagismo-tratamento-e-doencas-causadas-pelo-tabagismo/

Informações importantes sobre hipertensão

Como evitar a pressão alta?

Hipertensão, usualmente chamada de pressão alta, é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. O coração e os vasos podem ser comparados a uma torneira aberta ligada a vários esguichos. Se fecharmos a ponta dos esguichos a pressão lá dentro aumenta. O mesmo ocorre quando o coração bombeia o sangue. Se os vasos são estreitados a pressão sobe.

Quais as consequências da pressão alta?

A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao “derrame cerebral” ou AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos. Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o tratamento adequado, bem conduzido por médicos.

Fatores de risco

– História familiar de hipertensão;
– Excesso de peso;
– Sedentarismo;
– Dieta hipersódica (rica em sal);
– Consumo excessivo de álcool;
– Tabagismo;
– Estresse;

– Envelhecimento.

Quais são os sinais e sintomas da pressão alta?

Na maioria das vezes, não há sintomas. Porem quando se manifestam podem ocorrer:

– Ruídos ou zumbido nos ouvidos;
– Fadiga (cansaço);
– Dor de cabeça;
– Batimento cardíaco irregular;
– Sangramento nasal;
– Alterações da visão

Como evitar preocupações e viver melhor?

A melhor maneira de prevenir a hipertensão é através da alteração do estilo de vida.

Confira algumas medidas essenciais:

– Redução do peso: A redução da massa corpórea pode promover a diminuição da pressão arterial e diminuir o risco de diabetes mellitus e de dislipidemia (alteração do nível de colesterol e triglicérides).

– Redução do consumo de álcool: O álcool pode causar aumento da resistência das paredes arteriais e por isso elevar a pressão arterial.

– Praticar atividade física: As atividades físicas aeróbicas contribuem de modo inegável à redução da mortalidade. A prática de 30 a 45 minutos diários ajuda a redução do peso corpóreo e o controle das dislipidemias. Sabe-se que os indivíduos sedentários têm probabilidades de apresentarem hipertensão arterial elevadas em 20 a 50%.

– Redução na ingestão de sódio (sal): A redução do consumo de sódio melhora na resposta ao tratamento anti-hipertensivo.

– Controle do estresse: leve os problemas do dia-a-dia de maneira mais tranquila e procure a prática de atividades que lhe deem prazer.

– Cuidados: procure um profissional médico e faça acompanhamento regularmente. Não abandone o tratamento e tome a medicação conforme orientação médica.

Embora não exista cura para a Hipertensão Arterial, é possível um controle eficaz, baseado na reformulação de hábitos de vida e a utilização de medicação, permitindo a pessoa uma melhor qualidade de vida.

O que é hipertensão e como tratar?

A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, que depende das comorbidades e medidas da pressão. É importante ressaltar que o tratamento para hipertensão inicia-se a mudança do estilo de vida (MEV) associado ou não a medicamentos

Fontes: Sociedade Brasileira de Hipertensão

Dia Internacional da Mulher na Quality

No mês de Março de 2017, a Quality promoveu uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher para seus colaboradores e clientes.

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#DigaNãoAoMosquito – Um simples gesto pode salvar

Elimine os criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya

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O que é a dengue?

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986. Estima-se que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente no mundo.

Quais os sintomas?

A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.

Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde.

O que é a Zika?

O Zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus Zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda.

Quais os sintomas?

Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.

Observe o aparecimento de sinais e sintomas de infecção por vírus Zika e busque um serviço de saúde para atendimento, caso necessário.

O que é a Chikungunya?

A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.

Os sintomas

Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.

Fonte: https://combateaedes.saude.gov.br/pt/tira-duvidas#o-que-e-chikungunya

Mês de conscientização e prevenção da AIDS

A aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.

Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.

Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma situação de risco e usar sempre o preservativo.

Fonte: https://www.aids.gov.br/pagina/o-que-e-aids

#DezembroLaranja – Mês de conscientização do câncer de pele

Este é o terceiro ano consecutivo que a Sociedade Brasileira de Dermatologia colore o Brasil de laranja para passar uma mensagem importante: a de que o câncer da pele pode ser prevenido

Chegou a hora do Brasil se vestir de laranja para combater e prevenir o câncer da pele, o de maior incidência no Brasil e no mundo. Nesta quinta-feira (1/12), começa oficialmente o Dezembro Laranja, e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) convida você para juntar-se a nós nessa luta de prevenção ao câncer da pele. Participar da campanha é fácil: vista-se de laranja, decore seu ambiente de trabalho com a cor do mês, acesse o site www.controleosol.com.br e compartilhe o conteúdo nas suas redes com as hashtags #dezembrolaranja e #controleosol.

Outra forma de entrar na onda laranja e ajudar na conscientização e combate a doença é alterar a sua foto do perfil no Facebook e Twitter usando o aplicativo da SBD https://www.controleosol.com.br/divulgue–esta-campanha/, curtir os perfis oficiais e compartilhar as peças da campanha nos seus perfis no Facebook e Instagram

O coordenador da Campanha Nacional de Prevenção e Combate ao Câncer da Pele da SBD, Emerson Lima, declara que “o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. O Dezembro Laranja reforça a necessidade de atitudes  fotoprotetoras de fácil execução no dia a dia do brasileiro, objetivando conter a alarmante ascensão da doença”.

Em 2015, mais de 195 milhões de pessoas foram impactadas com as ações do #Dezembro Laranja.

A campanha deste ano conta com o patrocínio das marcas Episol, Sunmax, La Roche Posay, Vichy, Nivea Sun, Adcos e Sundown.

Adesão de celebridades e monumentos iluminados

Vários personalidades abrilhantam a Campanha #Dezembro Laranja: o jornalista Ricardo Boechat é o embaixador da campanha deste ano. A atriz Malu Mader, Tony Belloto, Robson Caetano, Nívea Maria, Smigol, Paulo Gustavo, Arlete Salles, entre outros, também apoiam a causa. Assista ao vídeo do jornalista Ricardo Boechat sobre a importância do seu engajamento.

Muitos pontos turísticos e monumentos ganham iluminação especial com a cor da campanha em pontos centrais das cidades e reforçam que o câncer da pele pode ser prevenido. No Rio de Janeiro, o Bondinho Pão de Açúcar é o primeiro monumento a abraçar a causa. No dia 1º de dezembro, além de se “vestir” de laranja, o local receberá artistas, médicos e outros convidados para o lançamento da campanha que contará com a presença da bateria da Escola de Samba Portela, parceira do #Dezembro Laranja.

O Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói, além da Pinacoteca Benedicto Calixto (SP), a Ponte Newton Navarro (RN) e o estádio Beira Rio (RS) também se uniram no combate ao câncer da pele durante o #Dezembro Laranja da SBD. Ao longo de dezembro, outros monumentos são iluminados para aumentar a conscientização sobre a prevenção do câncer da pele.

Outros parceiros

De 1º a 14 de dezembro, 15 cinemas do Kinoplex, maior rede de cinemas no Brasil, exibem vídeo educativo de fotoproteção (Maceió, Amazonas, Praia da Costa, Goiânia, Uberaba, Dom Pedro, Avenida, Nova Iguaçu, CineCarioca Méier, Madureira, São Luiz, Tijuca, Boulevard Rio, Itaim e Vila Olimpia). E a Portela, tradicional Escola de Samba do Carnaval Carioca, também é parceira. Durante todos os ensaios de rua, os componentes da Azul e Branca do carnavalesco Paulo Barros, vestirão a camisa de apoio ao #Dezembro Laranja e no dia 3 de dezembro, haverá Feijoada da Família Portelense. Ao som de Monarco com a Velha Guarda da Portela e a cantora Roberta Sá, a bateria da agremiação vai se vestir de laranja e alertar a população sobre os cuidados com a pele.

Fonte: https://www.sbd.org.br/dezembro-laranja-comeca-o-mes-da-conscientizacao-cancer-da-pele/

A Quality participou do 2º Congresso Brasileiro de Especialidade de Enfermagem

No mês de Novembro de 2016, a Quality participou do 2º Congresso Brasileiro de Especialidade de Enfermagem.
Site do Evento: https://www.cbee2016.com.br/
Dias: 25, 26 e 27 de Novembro
Local: Marina Parque Hotel

Conheça mais o HPV, o vírus que pode causar cancêr de colo

O que significa “HPV”?

É a sigla em inglês para papilomavírus humano. Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital.

Qual é a relação entre HPV e câncer?

A infecção pelo HPV é muito frequente, mas transitória, regredido espontaneamente na maioria das vezes. No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e, especialmente, é causada por um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer), pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.

Quais são os tipos de HPV que podem causar câncer?

Pelo menos 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes e estar associados a lesões precursoras. Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero.

Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos.

O que é câncer do colo do útero?

É um tumor que se desenvolve a partir de alterações no colo do útero, que se localiza no fundo da vagina. Essas alterações são chamadas de lesões precursoras, são totalmente curáveis na maioria das vezes e, se não tratadas, podem, após muitos anos, se transformar em câncer.

As lesões precursoras ou o câncer em estágio inicial não apresentam sinais ou sintomas, mas conforme a doença avança podem aparecer sangramento vaginal, corrimento e dor, nem sempre nessa ordem. Nesses casos, a orientação é sempre procurar um posto de saúde para tirar as dúvidas, investigar os sinais ou sintomas e iniciar um tratamento, se for o caso.

Qual é o risco de uma mulher infectada pelo HPV desenvolver câncer do colo do útero?

Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. Comparando-se esse dado com a incidência anual de aproximadamente 500 mil casos de câncer de colo do útero, conclui-se que o câncer é um desfecho raro, mesmo na presença da infecção pelo HPV. Ou seja, a infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente, para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.

Além da infecção pelo HPV, há outros fatores que aumentam o risco de uma mulher desenvolver câncer do colo do útero?

Fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento sexual parecem influenciar os mecanismos ainda incertos que determinam a regressão ou a persistência da infecção pelo HPV e também a progressão para lesões precursoras ou câncer. Desta forma, o tabagismo, o início precoce da vida sexual, o número elevado de parceiros sexuais e de gestações, o uso de pílula anticoncepcional e a imunossupressão (causada por infecção por HIV ou uso de imunossupressores) são considerados fatores de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. A idade também interfere nesse processo, sendo que a maioria das infecções por HPV em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente, ao passo que acima dessa idade a persistência é mais frequente.

Como as mulheres podem se prevenir do câncer do colo do útero?

Com a vacinação contra o HPV antes do início da vida sexual e fazendo o exame preventivo (de Papanicolaou ou citopatológico), que pode detectar as lesões precursoras. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas é possível prevenir a doença em 100% dos casos.

O exame deve ser feito preferencialmente pelas mulheres entre 25 e 64 anos, que têm ou já tiveram atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser feitos com intervalo de um ano e, se os resultados forem normais, o exame passará a ser realizado a cada três anos.

 

Uma pessoa infectada pelo vírus necessariamente apresenta sinais ou sintomas?

A maioria das infecções por HPV é assintomática ou inaparente e de caráter transitório, ou seja, regride espontaneamente. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas. Habitualmente as infecções pelo HPV se apresentam como lesões microscópicas ou não produzem lesões, o que chamamos de infecção latente. Quando não vemos lesões não é possível garantir que o HPV não está presente, mas apenas que não está produzindo doença.

Quais são as manifestações da infecção pelo HPV?

Estima-se que somente cerca de 5% das pessoas infectadas pelo HPV desenvolverá alguma forma de manifestação.

A infecção pode se manifestar de duas formas: clínica e subclínica.

As lesões clínicas se apresentam como verrugas, são tecnicamente denominadas condilomas acuminados e popularmente chamadas “crista de galo”, “figueira” ou “cavalo de crista”. Têm aspecto de couve-flor e tamanho variável. Nas mulheres podem aparecer no colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, perineal, perianal e ânus. Em homens podem surgir no pênis (normalmente na glande), bolsa escrotal, região pubiana, perianal e ânus. Essas lesões também podem aparecer na boca e na garganta em ambos os sexos.

As infecções subclínicas (não visíveis ao olho nu) podem ser encontradas nos mesmos locais e não apresentam nenhum sintoma ou sinal. No colo do útero são chamadas de Lesões Intra-epiteliais de Baixo Grau/Neoplasia Intra-epitelial grau I (NIC I), que refletem apenas a presença do vírus, e de Lesões Intra-epiteliais de Alto Grau/Neoplasia Intra-epitelial graus II ou III (NIC II ou III), que são as verdadeiras lesões precursoras do câncer do colo do útero.

O desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica ou subclínica em outras regiões do corpo é raro.

Estou com uma lesão genital que se assemelha à descrição de lesão provocada por HPV. O que devo fazer?

É recomendado procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.

Como a infecção pelo HPV é diagnosticada em homens e mulheres?

A investigação diagnóstica da infecção latente pelo HPV, que ocorre na ausência de manifestações clínicas ou subclínicas, só pode atualmente ser realizada por meio de exames de biologia molecular, que mostram a presença do DNA do vírus. Entretanto, não é indicado procurar diagnosticar a presença do HPV, mas sim suas manifestações.

O diagnóstico das verrugas ano-genitais pode ser feito em homens e em mulheres por meio do exame clínico.

As lesões subclínicas podem ser diagnosticadas por meio de exames laboratoriais (citopatológico, histopatológico e de biologia molecular) ou do uso de instrumentos com poder de aumentar sua visualização (lentes de aumento), após a aplicação de reagentes químicos para contraste (colposcopia, peniscopia, anuscopia).

Qual o tratamento para a infecção pelo HPV?

Não há tratamento específico para eliminar o vírus.

O tratamento das lesões clínicas deve ser individualizado, dependendo da extensão, número e localização. Podem ser usados laser, eletrocauterização, ácido tricloroacético (ATA) e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo.

As lesões de baixo grau não oferecem maiores riscos, tendendo a desaparecer mesmo sem tratamento na maioria das mulheres. A conduta recomendada é a repetição do exame preventivo em seis meses.

O tratamento apropriado das lesões precursoras é imprescindível para a redução da incidência e mortalidade pelo câncer do colo uterino. As diretrizes brasileiras recomendam, após confirmação colposcópica ou histológica, o tratamento excisional das Lesões Intra-epiteliais de Alto Grau, por meio de exérese da zona de transformação (EZT) por eletrocirurgia.

Só o médico, após a avaliação de cada caso, pode recomendar a conduta mais adequada.

Após passar por tratamento, a pessoa pode se reinfectar?

Sim. A infecção por HPV pode não induzir imunidade natural e, além disso, pode ocorrer contato com outro tipo viral.

Que tipo de médico deve ser procurado para o tratamento de pacientes com infecção por HPV?

Médicos ginecologistas, urologistas ou proctologistas podem tratar pessoas com infecção por HPV. Outros especialistas podem ser indicados após análise individual de cada caso.

Como os HPV são transmitidos?

A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada.

A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal.

Também pode haver transmissão durante o parto.

Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.

Os HPV são facilmente contraídos?

Estudos no mundo comprovam que 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Essa percentagem pode ser ainda maior em homens. Estima-se que entre

25% e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja infectada pelo HPV. Porém, a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune, regredindo entre seis meses a dois anos após a exposição, principalmente entre as mulheres mais jovens.

Para haver o contágio com o HPV, a(o) parceira(o) sexual precisa apresentar manifestações da infecção?

Provavelmente a transmissão é facilitada quando as lesões clínicas estão presentes: foi demonstrado que 64% dos parceiros sexuais de indivíduos portadores de condilomas genitais desenvolveram lesões semelhantes. No entanto não é possível afirmar que não há chance de contaminação na ausência de lesões.

Após o contágio com HPV por quanto tempo uma pessoa pode não manifestar a infecção?

Não se sabe por quanto tempo o HPV pode permanecer inaparente e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. As manifestações da infecção podem só ocorrer meses ou até anos depois do contato. Por esse motivo não é possível determinar se o contágio foi recente ou antigo.

Na ocorrência de relação sexual com uma pessoa infectada pelo HPV, como saber se houve contaminação?

O fato de ter mantido relação sexual com uma pessoa infectada pelo HPV não significa que obrigatoriamente ocorrerá transmissão da infecção, mas não sabemos qual é o risco por não conhecermos a contagiosidade do HPV. Apesar da ansiedade ocasionada pela possibilidade de contaminação, não é indicado procurar diagnosticar a presença do HPV. As pessoas expostas ao vírus devem ficar atentas para o surgimento de alguma lesão, mas não adianta procurar o médico no dia seguinte, pois isto pode levar semanas a meses para ocorrer. As mulheres devem obedecer à periodicidade de realização do exame preventivo (Papanicolaou).

Existe risco de má formação do feto para mulheres grávidas infectadas com HPV?

A ocorrência de infecção pelo HPV durante a gravidez não implica em má formação do feto.

Qual a via de parto indicada para mulheres grávidas infectadas com HPV?

O parto normal não é contra-indicado, pois, apesar de ser possível a contaminação do bebê, o desenvolvimento de lesões é muito raro. Pode também ocorrer contaminação antes do trabalho de parto e a opção pela cesariana não garante a prevenção da transmissão da infecção. A via de parto (normal ou cesariana) deverá ser determinada pelo médico após análise individual de cada caso.

Como homens e mulheres, independente na orientação sexual, podem se prevenir dos HPV?

Apesar de sempre recomendado, o uso de preservativo (camisinha) durante todo contato sexual, com ou sem penetração, não protege totalmente da infecção pelo HPV, pois não cobre todas as áreas passíveis de ser infectadas. Na presença de infecção na vulva, na região pubiana, perineal e perianal ou na bolsa escrotal, o HPV poderá ser transmitido apesar do uso do preservativo. A camisinha feminina, que cobre também a vulva, evita mais eficazmente o contágio se utilizada desde o início da relação sexual.

Existe vacina contra o HPV?

Sim. Existem duas vacinas profiláticas contra HPV aprovadas e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e que estão comercialmente disponíveis: a vacina quadrivalente, da empresa Merck Sharp & Dohme (nome comercial Gardasil), que confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18; e a vacina bivalente, da empresa GlaxoSmithKline (nome comercial Cervarix), que confere proteção contra HPV 16 e 18.

O Ministério da Saúde, em 2014, iniciou a implementação no Sistema Único de Saúde, da vacinação gratuita contra o HPV em meninas de 9 a 13 anos de idade, com a vacina quadrivalente. Esta faixa etária foi escolhida por ser a que apresenta maior benefício pela grande produção de anticorpos e por ter sido menos exposta ao vírus por meio de relações sexuais.

Para que servem as vacinas contra o HPV?

As vacinas são preventivas, tendo como objetivo evitar a infecção pelos tipos de HPV nelas contidos.

A vacina quadrivalente está aprovada no Brasil para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas de colo do útero, vulva e vagina e câncer do colo do útero em mulheres e verrugas genitais em mulheres e homens, relacionados ao HPV 6, 11, 16 e 18.

A vacina bivalente está aprovada para prevenção de lesões genitais pré-cancerosas do colo do útero e câncer do colo do útero em mulheres, relacionados ao HPV 16 e 18.

Nenhuma das vacinas é terapêutica, ou seja, não há eficácia contra infecções ou lesões já existentes.

Qual é o calendário da vacinação contra o HPV?

Em 2016, o Ministério da Saúde adotou o calendário de duas doses sendo a segunda dose seis meses após a primeira. As mulheres entre 9 e 26 anos com HIV devem receber três doses, sendo a terceira após 60 meses (0, 6 e 60 meses).

Quem pode ser vacinado?

Meninas de 9 a 13 anos de idade têm garantidas a vacina gratuita no SUS. Outros grupos podem dispor das vacinas em serviços privados, se indicado por seus médicos.

De acordo com o registro na Anvisa, a vacina quadrivalente é indicada para mulheres e homens entre 9 e 26 anos, e vacina bivalente é indicada para mulheres entre 10 e 25 anos. Novos estudos mostraram que as vacinas também são seguras para mulheres com mais de 26 anos, e os fabricantes já iniciaram os procedimentos para que a Anvisa aprove seus produtos para faixas etárias mais avançadas. No momento, as clínicas não estão autorizadas a aplicar as vacinas em faixas etárias superiores às estabelecidas pela Anvisa.

Ambas as vacinas possuem maior indicação para meninas que ainda não iniciaram a vida sexual, uma vez que apresentam maior eficácia na proteção de indivíduos não expostos aos tipos virais presentes nas vacinas. Países que adotam a vacinação em programas nacionais de imunização utilizam a faixa etária de 9 a 13 anos.

Vale a pena vacinar mulheres que já iniciaram a atividade sexual?

Após o início da atividade sexual a possibilidade de contato com o HPV aumenta progressivamente: 25% das adolescentes apresentam infecção pelo HPV durante o primeiro ano após iniciação sexual e três anos depois esse percentual sobe para 70%.

Não há, até o momento, evidência científica de benefício estatisticamente significativo em vacinar mulheres previamente expostas ao HPV. Isso quer dizer que algumas mulheres podem se beneficiar e outras não. Nesses casos, a decisão sobre a vacinação deve ser individualizada, levando em conta as expectativas e a relação custo-benefício pessoal.

Não existe risco à saúde caso uma pessoa que já tenha tido contato com o HPV seja vacinada.

Vale a pena vacinar mulheres já tratadas para lesões no colo do útero, vagina ou vulva?

Existe evidência científica de pequeno benefício em vacinar mulheres previamente tratadas, que poderiam apresentar menos recidivas. Também nesses casos a decisão sobre a vacinação deve ser individualizada.

Vale a pena vacinar homens?

A eficácia da vacina contra o HPV foi comprovada em homens para prevenção de condilomas genitais e lesões precursoras de câncer de pênis e de ânus.

Teoricamente, se os homens forem vacinados contra HPV, as mulheres estariam protegidas através de imunidade indireta ou de rebanho, pois o vírus é sexualmente transmissível. Entretanto, estudos que avaliaram a custo-efetividade das vacinas para a prevenção do câncer do colo do útero através de modelos matemáticos mostraram que um programa de vacinação de homens e mulheres não é custo-efetivo quando comparado com a vacinação exclusiva de mulheres.

Por quanto tempo a vacina é eficaz?

A duração da eficácia foi comprovada até 9 anos, mas ainda existem lacunas de conhecimento relacionadas à duração da imunidade em longo prazo (por quanto tempo as três doses recomendadas protegem contra o contágio pelo HPV) e a necessidade de dose de reforço (aplicação de novas doses da vacina no futuro na população já vacinada).

As vacinas são seguras?

Sim, seguras e bem toleradas. Os eventos adversos mais observados incluem dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção e dor de cabeça de intensidade leve a moderada.

Existem contra-indicações para a vacinação?

A vacina está contra-indicada para gestantes, indivíduos acometidos por doenças agudas e com hipersensibilidade aos componentes (princípios ativos ou excipientes) de imunobiológicos.

Há pouca informação disponível quanto à segurança e imunogenicidade em indivíduos imunocomprometidos.

As meninas ou mulheres vacinadas podem dispensar a realização do exame preventivo?

Não. É imprescindível manter a realização do exame preventivo, pois as vacinas protegem apenas contra dois tipos oncogênicos de HPV, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. Ou seja, 30% dos casos de câncer causados pelos outros tipos oncogênicos de HPV vão continuar ocorrendo se não for realizada a prevenção secundária.

Onde é possível ser vacinado contra o HPV?

As vacinas para o grupo alvo de meninas de 9 a 13 anos estão disponíveis nos postos de saúde do SUS bem como em algumas escolas que aderirem às campanhas de vacinação. Para os demais, estão disponíveis em clínicas de vacinação particulares. Consultórios geralmente não são fiscalizados pela Anvisa e as vacinas podem ser mal conservadas, comprometendo sua eficácia.

Se após a leitura desse texto ainda existirem dúvidas, por favor, entre em contato com um profissional de saúde para mais esclarecimentos.

Fonte: https://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/hpv-cancer-perguntas-mais-frequentes

Quantos dias é normal ficar sem ir ao banheiro? Entenda a prisão de ventre

prisao-de-ventre-banheiro-constipacao-1470072287004_615x300A fisiculturista Gracyanne Barbosa contou recentemente em seu perfil no Snapchat como sua prisão de ventre desencadeou um episódio no mínimo inusitado, com direito a ligação para a polícia por “tentativa de sequestro”. Ao narrar a história, a modelo disse que estava sem fazer cocô havia oito dias –algo corriqueiro em sua vida, segundo ela.

A prisão de ventre, também conhecida como intestino preso ou constipação intestinal, é caracterizada por menos de três evacuações por semana, pouco volume, muito esforço e fezes de calibre fino e endurecidas. Acontece quando há uma lentidão nos movimentos peristálticos do intestino, responsáveis por empurrar o bolo fecal do intestino grosso até o reto para ser eliminado.

Cerca de 15% da população brasileira sofre com ela, especialmente as mulheres, por causa de alterações hormonais, gestações e menstruação.

Em 85% dos casos, ela é fruto de uma alimentação inadequada (rica em açúcar, farinha refinada e gordura e pobre em fibras) e da pouca ingestão de líquidos, principalmente água.

Uma boa hidratação aliada a exercícios físicos e uma alimentação equilibrada são as principais ferramentas para evitar a prisão de ventre.

Sendo um problema tão corriqueiro, é comum que dúvidas deem origem a vários mitos sobre o assunto. Veja, a seguir, o que é verdade e o que não passa de crença.

 

Fonte: https://noticias.uol.com.br/saude/listas/quantos-dias-e-normal-ficar-sem-ir-ao-banheiro-entenda-a-prisao-de-ventre.htm

Cientistas sugerem que zika pode ser transmitida por lágrimas de infectado

17mai2016-um-tubo-vacuo-segura-um-mosquito-aedes-aegypti-embaixo-de-um-microscopio-em-um-laboratorio-de-pesquisa-no-hanson-biomedical-sciences-building-em-madison-wisconsin-eua-1468447486837_300x300O vírus zika pode permanecer nos olhos – é o que revelam testes em ratos, que poderiam explicar o motivo pelo qual pessoas infectadas desenvolvem doenças oftalmológicas, podendo, em alguns casos raros, levar à cegueira. Os cientistas ainda apontaram que é possível que ocorra transmissão por meio de lágrimas da pessoa infectada.

A conclusão é de um estudo publicado nesta terça-feira (6) na revista norte-americana Cell Reports, que descreve os efeitos da zika nos olhos dos fetos de ratos, de camundongos e de animais adultos. Os cientistas pretendem completar seu estudo com pesquisas em humanos.

“Nossa pesquisa sugere que os olhos podem ser um reservatório para o vírus zika”, explica o dr. Michael Diamond, professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis (Missouri), coautor do trabalho. “Devemos verificar se pessoas infectadas pelo zika têm o vírus nos olhos e por quanto tempo ele pode ficar ali”, completou.

Uma infecção nos olhos por esse vírus abre a possibilidade de que pessoas possam ser contaminadas por um simples contato com lágrimas. Os pesquisadores detectaram material genético da zika no líquido lacrimal de ratos infectados até 28 dias após a infecção. Neste caso, porém, o vírus não estava vivo.

“Pode haver uma janela em que as lágrimas sejam altamente infecciosas e podem contaminar outras pessoas”, alerta Jonathan J. Miner, outro cientista que participou do estudo. Atualmente, já há indícios de que a zika possa ser transmitida por urina e saliva, além de relações sexuais e por picadas do Aedes.

Nos adultos, a zika pode provocar conjuntivite, uma irritação dos olhos e, em alguns casos raros de uveíte, uma queda da pressão intraocular que pode levar à cegueira irreversível.

Para determinar os efeitos para os olhos, os cientistas infectaram, em especial, ratos adultos na pele, reproduzindo uma infecção transmitida pela picada de mosquito. Eles detectaram o vírus vivo nos olhos dos roedores sete dias depois.

Ainda não se sabe se o vírus atravessa, de modo sistemático, a barreira protetora que separa a retina do olho do restante da circulação para se propagar ao longo do nervo óptico, ligando o cérebro aos olhos, ou se busca outros caminhos.

 

Fonte: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2016/09/06/cientistas-sugerem-que-zika-pode-ser-transmitida-por-lagrimas-de-infectado.htm

Estudo indica que pernilongo não transmite o zika

femea-do-pernilongo-culex-quinquefasciatus-no-verao-a-populacao-do-inseto-aumenta-com-a-umidade-1420985722124_300x200O mosquito da espécie Culex quinquefasciatus, o popular pernilongo, não é capaz de transmitir o vírus da zika, de acordo com um novo estudo feito por cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) do Rio de Janeiro, em parceria com pesquisadores do Instituto Pasteur, em Paris (França).

A transmissão do vírus pelo pernilongo tem sido uma das hipóteses levantadas para explicar o rápido alastramento da zika no mundo. Mas no novo estudo, publicado nesta terça-feira (6) na revista científica Plos Neglected Tropical Diseases, os cientistas analisaram mosquitos Culex coletados no Rio e infectados em laboratório e concluíram que eles não continham partículas infectantes do vírus.

De acordo com os autores do artigo, a conclusão do estudo é importante para que as políticas públicas de combate ao zika sejam focadas no controle do Aedes aegypti, cuja capacidade de transmitir o vírus é comprovadamente alta. Segundo o coordenador da pesquisa, Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC, “o Aedes é o único inimigo comprovado como transmissor do vírus zika”.

“Não encontramos nenhuma evidência de que o Culex transmite o vírus da zika. Esses resultados reforçam as conclusões de diversos estudos feitos em outros lugares do Brasil e do mundo. Isso significa que temos de focar no Aedes. Seria um desserviço para o combate à epidemia se gastássemos os escassos recursos disponíveis para combater um mosquito que não transmite o zika”, disse Lourenço à reportagem.

Segundo ele, os estudos foram feitos entre janeiro e maio. Os ovos e larvas dos pernilongos foram coletados nos bairros de Copacabana, Jacarepaguá, Manguinhos e Triagem. Os insetos se tornaram adultos e foram alimentados com sangue infectado de duas linhagens do zika encontradas no Rio. Os pernilongos tiveram o corpo, a cabeça e a saliva analisados em diferentes períodos, de uma a três semanas após a infecção.

As taxas de infecção foram mínimas ou completamente ausentes em diferentes combinações de linhagens de vírus e populações de pernilongos. Segundo Lourenço, a metodologia usada no estudo torna as conclusões robustas.

“Fizemos o estudo com quatro populações diferentes de mosquitos e utilizamos dois vírus de linhagens diferentes. Além disso, usamos vírus e mosquitos do Rio, que circulavam na mesma época. Usamos vírus isolados a partir de uma mulher, de um homem, de saliva e de urina. Em nenhum caso houve evidência de infecção”, explicou Lourenço.

De acordo com ele, o estudo também avaliou mosquitos Aedes aegypti, como controle. “No caso do Aedes, o porcentual de mosquitos que apresentaram o vírus na saliva chegou próximo de 90%. Já no caso do Culex, a porcentagem foi zero”, afirmou.

Recife

Um estudo publicado em julho por cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Pernambuco detectou a presença do zika nas glândulas salivares de mosquitos Culex coletados no Recife – o que levou o grupo à conclusão de que o pernilongo é, sim, capaz de transmitir o zika.

Lourenço afirma que não conhece o estudo do Recife de forma aprofundada, mas atribui a diferença das conclusões às distintas metodologias empregadas. Uma possibilidade, segundo ele, é que os mosquitos Culex encontrados com o vírus zika no Recife tenham sido contaminados depois de se alimentarem do sangue de uma pessoa infectada. “Na Itália, nos Estados Unidos, na França, no México e no Brasil há pelo menos mais cinco estudos independentes que chegaram a resultados semelhantes aos nossos, concluindo que o Culex não transmite o zika, mas o Aedes tem grande capacidade de transmissão”, afirmou Lourenço. A coordenadora do estudo no Recife, Constância Ayres, não foi encontrada pela reportagem.

 

Fonte: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2016/09/06/estudo-indica-que-pernilongo-nao-transmite-o-zika.htm

Varíola, cólera, peste… Doenças que assolaram a humanidade podem voltar?

hospital-montado-para-atendimento-das-vitimas-do-virus-influenza-gripe-espanhola-em-1918-no-kansas-eua-1383067366046_615x300Peste negra. Varíola. Tuberculose. Gripe espanhola. Só o nome destas doenças já causa arrepios e remete a momentos da história em que fomos derrotados pelas epidemias. Elas causaram milhões de mortes, mas hoje estão controladas ou extintas. Mas será que podem voltar?

Recentemente, cientistas russos fizeram um alerta: as mudanças climáticas estão derretendo uma camada de gelo na Sibéria que contém vírus nocivos, como a varíola, guardados ali há milênios. O temor surgiu depois que uma criança morreu e outras 23 pessoas foram contaminadas no norte do país por antraz, uma bactéria que estava desaparecida fazia 75 anos.

Para os pesquisadores, o ressurgimento da infecção aconteceu provavelmente porque um cadáver de rena morta por antraz há décadas foi descongelado na região.

O médico sanitarista Rodolpho Telarolli, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp (Universidade Estadual Paulista), diz que a OMS (Organização Mundial de Saúde) pode avaliar melhor o risco dessas doenças voltar, mas defende que hoje existem técnicas mais eficazes para combater a varíola, por exemplo.

Para ele, muito mais perigoso é um novo vírus nascer:

Em termos de letalidade, uma nova doença, como ebola e zika, é pior. A ciência já sabe tudo sobre as velhas. Se for para acontecer algo ruim, seria uma nova doença

Além disso, temos muitas doenças “vivas”, como a gripe e a Aids, que ainda são um motivo real de preocupação.

 

Fonte: https://noticias.uol.com.br/saude/listas/variola-colera-antraz-doencas-que-assolaram-a-humanidade-podem-voltar.htm

A cada salsicha consumida você perde 15 minutos de vida

salsichaPoucos discordarão desta frase: salsicha é uma delícia, mas não se trata propriamente de um alimento saudável… Pois bem, o cenário agora ficou pior. Os amantes de um bom cachorro-quente agora têm mais um motivo para se preocupar com a qualidade do prato. Estudo conduzido pelo prestigioso periódico British Medical Journal comprovou que a cada salsicha consumida, a vida pode ser reduzida em 15 minutos.  Sim, 15 minutos.

O problema, que se mantém independentemente se a salsicha for misturada a ingredientes saudáveis, como salada e macarrão, está, sobretudo, no fato de se tratar de um alimento embutido.

Em novembro do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que o efeito ruim dos processados não é do alimento em si, mas essencialmente da maneira como são elaborados. Antes de ir para o prato, esse tipo de comida é submetido a técnicas artificiais. Os nitritos e os nitratos de sódio, por exemplo, compostos químicos que possuem a função de evitar a formação de bactérias (e, portanto, fazer com que os alimentos durem mais), têm potente ação carcinogênica.

Já o método de defumação, que dá sabor e também contribui para prolongar a data de validade do alimento processado, usa o alcatrão da fumaça do carvão. Ainda que os mecanismos biológicos não estejam completamente desvendados, acredita-se que esses compostos danifiquem a estrutura do DNA das células, dando origem a mutações que podem fazer com que elas cresçam incontrolavelmente.

O mesmo estudo que associou o consumo de salsicha à redução do tempo de vida mostra ainda que o café tem efeito absolutamente contrário: a ingestão de duas ou três xícaras diariamente pode aumentar a perspectiva de vida em um ano a mais.

 

Fonte: https://veja.abril.com.br/saude/a-cada-salsicha-consumida-voce-perde-15-minutos-de-vida/

6 respostas sobre a nova vacina contra a dengue

São Paulo – A primeira vacina contra a dengue finalmente pode chegar às suas mãos, ou melhor, aos seus braços. Criada pelo laboratório Sanofi Pasteur, ela começou a ser comercializada na última terça-feira. Trazemos seis respostas para que você entenda melhor o medicamento.

Poder de proteção

Segundo estudo publicado no New England Journal of Medicine, a vacina funcionou em 93% dos casos graves da doença e reduziu em 80% as internações. A eficácia global ficou nos 66% dos casos. Foram mais de duas décadas de pesquisas e o desenvolvimento de 25 estudos clínicos em 15 países. Cerca de 30 mil voluntários (3,5 mil no Brasil) tomaram doses da vacina durante três fases de pesquisa clínica.

Como deve ser tomada

A vacina é divida em três doses – uma a cada seis meses. De acordo com Sheila Homsani, diretora médica do laboratório Sanofi Pasteur, essa divisão é necessária pois a primeira dose ativa os anticorpos, mas nem sempre é suficiente para a proteção.

O medicamento tem poder de proteção contra os quatro tipos de vírus da dengue e usa parte da estrutura do vírus da febre amarela para a imunização. Por isso, ele pode causar efeitos colaterais como dores de cabeça, febre e indisposição.

Quanto custa

O preço médio de cada dose do tratamento deve ficar entre 132 e 138 reais, dependendo do ICMS adotado em cada estado. O preço para o consumidor, no entanto, aumenta devido aos gastos das clínicas que farão a aplicação e o armazenamento. O pediatra José Geraldo Ribeiro estima que a vacina sairá por, no mínimo, 250 reais a dose. Assim, o tratamento completo deve custar cerca de 750 reais.

Thinkstock/AbelBrata

Mosquito Aedes aegypti

Quem pode tomar

A vacina é indicada para pacientes entre nove e 45 anos. Segundo o estudo, a eficácia global da vacina é de 66% em pacientes entre os nove e os 45 anos. Em comparação, apenas 44,6% dos participantes com idade inferior aos nove anos ficaram protegidos contra a doença.

Outro grupo que pode se beneficiar é aquele que já foi infectado pelo vírus da dengue. Rosa Richtmann, infectologista do Hospital Emílio Ribas explica que os testes feitos no estudo mostraram maior efeito com esse tipo de paciente. Além disso, quatro em cada cinco voluntários brasileiros apresentaram sorologia positiva para dengue. Isso não significa que eles tiveram sintomas da doença, mas que já foram infectados pelo vírus. Para a infectologista, esse é um sinal de que a vacina pode ter bons resultados na população brasileira.

A imunização contra a dengue ainda não é recomendada para grávidas, lactantes e pessoas com doenças imunológicas.

Protege contra zika e chikungunya?

Apesar de também transmitidas pelo Aedes aegyptizika e a chikungunya têm vírus com estruturas diferentes. De acordo com Rosa Richtmann, ainda é cedo para afirmar que a vacina pode funcionar contra essas doenças.

O laboratório está utilizando os estudos da vacina da dengue para criar possíveis vacinas contra zika e chikungunya. “Já começamos as pesquisas e pretendemos iniciar a fase clínica no ano que vem”, conta a diretora médica Sheila Homsani.

Quando chega à rede púbica?

Até agora, apenas o Paraná adquiriu a vacina, foram 500 mil unidades. Um estudomostrou que a dengue custa 164 milhões de dólares por ano aos cofres públicos. Quando levada em consideração que para cada caso registrado podem existir outros dois ou três não reportados, esse gasto vai para 447 milhões de dólares por ano.

Gastar com a vacina, implicaria economia com gastos no Sistema Único de Saúde (SUS). “Quanto mais pessoas vacinadas, menor é a circulação do vírus e, consequentemente, a chance de as pessoas ficarem doentes”, disse Homsani.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, nos últimos 50 anos, a dengue aumentou em 30 vezes e se tornou endêmica em 128 países. A doença atingiu o ápice em 2015, quando o Brasil teve uma das piores epidemias da história, com 1,6 milhão de casos.

Ar-condicionado dá alergia? E frio? Veja mitos e verdades

mulher-cocando-o-pescoco-coceira-alergia-1363354548419_615x300Tosse, espirro, brotoeja ou coceira. Quase metade das pessoas já sofreu com algum tipo de crise alérgica, que pode ser desencadeada pelos mais diversos fatores: mofo, perfume, nozes, pelos, cosméticos, pólen, látex, poeira, gato, leite, abacaxi… Até mesmo o calor e o  frio podem provocar algum tipo de reação.

Na maioria dos casos, a alergia ataca a pele ou as vias respiratórias, caso da rinite, da asma e da dermatite, mas, segundo o presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, José Carlos Perini, um alimento ou medicamento pode provocar uma reação em todo o corpo. Estes costumam ser os casos mais graves.

Quem tem alergia desde crianças não necessariamente sofrerá com isso para sempre. Também nada garante que outras alergias não desenvolverão ao longo dos anos.

“Ocorre de as alergias passarem com o tempo, por isso elas são mais comuns entre as crianças. Isso acontece porque algumas pessoas, com o tempo, podem ter um processo de dessensibilização, apresentando uma diminuição dos sintomas”, explicou a alergologista Barbara G. Silva.

Ainda não existe um teste que aponte todos os tipos de alergias que uma pessoa pode desenvolver, mas alguns exames podem confirmar suspeitas já relatadas pelos pacientes. “Ter um diagnóstico do risco pode ajudar a prevenir um choque anafilático causado por alergias”, explica Perini.