Tudo sobre a gripe!

A gripe é uma doença respiratória aguda e sua transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

A Gripe H1N1 é uma doença causada pelo vírus Influenza A H1N1, uma mutação do vírus da gripe, porém mais forte do que aquele que nós estamos acostumados. Essa gripe é transmitida da mesma maneira que a gripe comum, mas os seus sintomas são mais fortes, repentinos e, se não tratados logo no início, podem levar a pessoa ao óbito.

Os sintomas das duas doenças são semelhantes. Isso porque a H1N1 é uma mutação do vírus da gripe.

Os principais sintomas são:

A maioria dos brasileiros pode tomar a vacina que protege contra a gripe. Porém, como não há imunizantes disponíveis para toda a população, o governo define alguns públicos que são mais suscetíveis à doença, correm um risco maior de sofrer complicações após a infecção inicial ou têm contato diário com várias pessoas e, assim, transmitiriam o vírus para muita gente. São eles os que recebem gratuitamente a vacinação durante a campanha:

  • Crianças de 6 meses a 5 anos;
  • Gestantes;
  • Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias;
  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Profissionais da saúde;
  • Professores da rede pública e particular;
  • População indígena;
  • Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide;
  • Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia;
  • Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter;
  • Pessoas privadas de liberdade;
  • Adolescentes internados em instituições socioeducativas, como a Fundação Casa.

Se você estiver com gripe, normalmente será possível tratar-se eficazmente em casa.

Se este for o caso, você deverá:

  • Descansar;
  • Manter-se aquecido;
  • Beber muita água para evitar a desidratação.

Se não se sentir bem e estiver com febre, medicamentos com o princípio ativo, paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, ajudam a reduzir a sua alta temperatura e também aliviar as dores.

Se você estiver em um grupo “de alto risco” e são mais propensos a sofrer complicações da gripe, o seu médico pode prescrever medicação antiviral.

Antivirais não irão curar a gripe, mas eles vão ajudar a:

  • Reduzir o período de tempo que está doente em cerca de um dia;
  • Aliviar alguns dos sintomas;
  • Reduzir o potencial para complicações mais graves.

Os antibióticos não são prescritos para a gripe, pois antibióticos são indicados para tratar doenças causadas por bactérias. Como a gripe é causada por um vírus, antibióticos não têm efeito sobre eles. No entanto, ocasionalmente, pode ser necessário tomar para tratar as complicações da gripe, infecções pulmonares especialmente graves ou pneumonia.

Dicas de prevenção:

  • Evite o contato muito próximo com alguém infectado;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas e copos;
  • Lave as mãos sempre com água e sabão e evite colocá-las no rosto e, principalmente, na região da
    boca;
  • Se não puder lavar as mãos, carregue na bolsa um frasco de álcool em gel para esterilizá-las;
  • Se achar necessário, use máscaras de proteção para não ficar em contato com gotículas contaminadas que estejam no ar;
  •  Evite frequentar lugares fechados e com muitas pessoas;
  • Beba bastante água, para que não haja acúmulo de secreção;
  • Mantenha hábitos saudáveis;
  • Vacine-se.

Fontes:
https://saude.abril.com.br/medicina/vacina-gripe- quem-deve- tomar/
https://portalms.saude.gov.br/saude-de- a-z/influenza
https://minutosaudavel.com.br/tudo-sobre- gripe-causas- sintomas-tratamento- remedios-prevencao- e-mais/

 

Saúde digestiva. Conheça mais!

A saúde digestiva pode ser definida como a correta digestão e absorção dos alimentos, e a eliminação do que não é aproveitado pelo nosso organismo. Apesar de não parecer claramente, o sistema digestivo pode ser a raiz de diversos problemas e desconfortos.

Principais Doenças no Sistema Digestivo

Infecções Intestinais (Gastroenterite)

O termo infecção intestinal é traduzido em medicina como uma doença chamada gastroenterite aguda. A gastroenterite pode ser causada por vírus ou bactérias. A diarreia é o sintoma mais importante, e ainda causa muitas mortes em todo o mundo, principalmente em crianças. As gastroenterites podem ser virais (causadas por vírus) ou bacterianas (causadas por bactérias), sendo as virais mais prevalentes. A forma de transmissão e contágio se dá pela via fecal-oral, ou seja, pela contaminação de alimentos e da água. A infecção induz a má digestão de carboidratos, má absorção de nutrientes e inibição da absorção de água. O vírus entra nas células intestinais sem destruí-las, mas gerando uma resposta inflamatória intensa. Já as bactérias causam ulceração e abscessos na mucosa, induzindo a uma resposta infamatória. Os surtos tendem a ser sazonais, sendo mais comuns no verão. As crianças são mais acometidas pelo rotavírus, enquanto nos adultos há uma prevalência do norovírus.

Quando procurar ajuda médica

Diarreia é o sintoma mais comum. Os sintomas que podem estar associados são náuseas, vômitos, perda do apetite, mal estar, febre, dores abdominais e em todo o corpo. Diarreia com sangue é sugestivo de infecção por bactérias. A desidratação é um sinal importante, que deve ser tratado adequadamente com urgência. A gastroenterite viral é autolimitada, durando normalmente até quatro dias. Nas bacterianas, a média é de sete dias, podendo durar até 45 dias, e em alguns casos se faz necessário o uso de antibióticos. Nas infecções causadas por bactérias o início costuma ser mais rápido, às vezes apenas algumas horas após o contato com o alimento contaminado.

É necessário buscar ajuda médica principalmente quando há:

Sinais de desidratação;

  • Diarreia intensa e grande quantidade de vômitos;
  • Baixa capacidade de ingerir água;
  • Urinar pouco;
  • Perda de peso;
  • Sede;
  • Taquicardia;
  • Pele pegajosa.

Diarreia com sangue, dor severa e febre alta são sinais de alarme. Crianças e idosos são grupos de maiorrisco. Um médico sempre poderá ajudá-lo a contornar os sintomas desagradáveis.

Gastrite

Gastrite é a inflamação, infecção ou erosão do revestimento do estômago. Ela pode durar por pouco tempo, na chamada gastrite aguda, ou pode durar meses e até mesmo anos (gastrite crônica).

Causas

A causa mais provável da gastrite é a fraqueza da barreira mucosa que protege a parede estomacal, permitindo que os sucos digestivos produzidos pelo estômago causem danos ao tecido que reveste oórgão. Essa fraqueza pode ser causada pela bactéria Helicobacter pylori, que vive justamente no revestimento do estômago e que, se não for tratada, pode levar ao surgimento de úlceras e até mesmo ao câncer de estômago. Outras bactérias e vírus também podem causar infecções que levam à gastrite. Especialistas apontam também o refluxo da bile para dentro do estômago como uma causa para a gastrite.

Sintomas de Gastrite

Gastrite às vezes pode passar desapercebida, mas também pode manifestar alguns sinais. Conheça os principais sintomas de gastrite:

  • Indigestão;
  • Queimação e azia;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Perda de apetite;
  • Dores abdominais.

Em caso de sangramento da parede do estômago:

  • Fezes escuras;
  • Vômito de sangue ou material semelhante à borra do café.

Prevenção

Não exagere no consumo de bebidas alcóolicas, não fume e não utilize drogas. Substâncias tóxicas causam irritação ao estômago e podem causar gastrite. Quanto à gastrite por H. Pylori, não está claro ainda o que pode levar a uma pessoa contrair a bactéria, mas estudos apontam que ela possa ser transmitida de pessoa para pessoa e por meio do consumo de água e comida contaminados. Dessa forma, para evitar infecções, mantenha sempre sua higiene pessoal em dia. Lave as mãos frequentemente e não leve as mãos à boca quando estiver na rua.

Dicas de Saúde

Tenha uma alimentação equilibrada:

  • Consumir frutas, verduras e alimentos naturais;
  • Não ficar por mais de 5 horas sem se alimentar durante o dia;
  • Beber, em média, 2 litros de água por dia.

Abandone os maus hábitos e os vícios:

  • Evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Evitar fumar cigarros;
  • Evitar comer alimentos gordurosos.

Pratique atividades físicas regularmente:

  • Escolher uma atividade física ou um esporte que goste;
  • Sair da rotina e colocar o corpo em movimento.

Cuidados com a higiene:

  • Lavar as mãos antes das refeições e após usar o banheiro;
  • Passar álcool em gel nas mãos frequentemente;
  • Lavar e cozinhar bem os alimentos;
  • Ingerir água potável.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite

Entenda mais sobre a hipertensão arterial

O que é

Hipertensão, usualmente chamada de pressão alta, é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual ou maior que 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. O coração e os vasos podem ser comparados a uma torneira aberta ligada a vários esguichos. Se fecharmos a ponta dos esguichos a pressão lá dentro aumenta. O mesmo ocorre quando o coração bombeia o sangue. Se os vasos são estreitados a pressão sobe.

Quais são as consequências da pressão alta?

A pressão alta ataca os vasos, coração, rins e cérebro. Os vasos são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão elevada. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper. Quando o entupimento de um vaso acontece no coração, causa a angina que pode ocasionar um infarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao “derrame cerebral” ou AVC. Nos rins podem ocorrer alterações na filtração até a paralisação dos órgãos. Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o tratamento adequado, bem conduzido por médicos.

Quem tem pressão alta?

Pressão alta é uma doença “democrática”. Ataca homens e mulheres, brancos e negros, ricos e pobres, idosos e crianças, gordos e magros, pessoas calmas e nervosas.

A Hipertensão é muito comum, acomete uma em cada quatro pessoas adultas. Assim, estima-se que atinja em torno de, no mínimo, 25 % da população brasileira adulta, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil. É responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. As graves consequências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento com adequado controle da pressão.

Fatores de risco

Dicas para controlar e prevenir a hipertensão arterial

1 – Verifique a pressão arterial pelo menos uma vez por ano.
2 – Pratique atividades físicas todos os dias.
3 – Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.
4 – Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.
5 – Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba.
6 – Abandone o cigarro.
7 – Se for hipertenso, não pare o tratamento sem orientação médica.
8 – Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
9 – Evite o estresse.
10 – Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.

Fonte: https://www.sbh.org.br/geral/oque-e- hipertensao.asp

O que você precisa saber sobre a febre amarela


O que é?

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito Aedes aegypti.

Transmissão

O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença.

Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão, o silvestre e o urbano. Mas a doença tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

É importante informar que o ciclo da doença atualmente é silvestre, com transmissão por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.

A pessoa apresenta os sintomas iniciais 3 a 6 dias após ter sido infectada.

 

Sintomas

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.

Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.

Depois de identificar alguns desses sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas, e se você observou mortandade de macacos próximo aos lugares que você visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.

 

Diagóstico

Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.

Tratamento

O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

Vacinação

O Sistema Único de Saúde oferta vacina contra febre amarela para a população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas deve se imunizar.

Prevenção

Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d’água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se fazer a aplicação de inseticida através do “fumacê”. Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.

Fontes:
https://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao